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terça-feira, 28 de maio de 2013

Quero viver por ela.

Elis Regina já cantava que ainda somos os mesmos e vivemos como os nossosssss paaaaaaaais, e em outro trecho da musica ela diz ‘hoje eu sei que quem me deu a ideia de uma nova consciência e juventude, ta em casa, guardado por Deus contando vil metal (vil metal que eu sempre cantei FIO DENTAL)’ e olha, nunca foram ditas palavras mais sabias. Na verdade isso já foi dito milhares de vezes e por gente com mais propriedade que a Elis, e não faltam exemplos que comprovem isso.
Tem a Narcisa que herdou um mundo de dinheiro e faz badalo de helicóptero. A Roseane Sarney herdou a política e o Maranhão, oh que beleza! A Fernanda Torres conseguiu ser atriz igual a mãe, e Maria Rita cantora, tbm igual a mãe. Tem filho que herda a padaria dos pais (bejo sabrina), e tbm tem aqueles que herdam as dívidas. A verdade é, nós filhos somos a continuação de nossos pais, e seja la qual for o aspecto da vida, nós vamos refletir nossos pais.
Eu sou abençoado por Deus por ter os pais que Ele me deu. Sou grato por isso. Mas Ele não me deu qualquer mãe, ah não. Eu tinha que nascer desta mulher, tinha que ser criado por ela. E como essa época é dedicada as mães, vou fazer minha homenagem a minha mãe, afinal ela me inspira.
Minha família não é muito comum. Já mudamos dentro da mesma cidade 12 vezes. Só tive escola fixa no primário, pq depois virou festa, uhul. Cachorro? Tive uns dois, mas minha mãe não suportava ver eles subindo nos móveis e sujando a casa. O que ela fazia? Arrumava outro dono pra eles, e me dizia (pra me deixar bolado, só pode) que tinha abandonado eles num riozinho por aí. Tenho 3 irmãos e todos fomos criados do mesmo jeito por ela. Televisão? Só desenho da cultura. Vídeo game, bichinho virtual, desenho da globo, skate, rua, amiguinhos da rua debaixo, carrinho de rolemã, correr atrás do caminhão pra cheirar a fumaça, dormir na casa de qualquer pessoa, cortante em linha de pipa, falar palavrão, dormir no culto, chorar no culto, comer no culto, connnveeeeerrrrrrsssssarrrrrrrr no culto, bater nos irmãos, mentir dizendo que não bateu nos irmãos, comprar pintinho colorido, tirar foto numa ovelha rosa; dentre outras cousas mais, eram abomináveis aos olhos da minha mãe. Lembro de uma vez que ela falou que ia me tirar da escola pq eu perdia tudo. Eu perdia mesmo, e tinha uma menina que jogava minhas coisas no lixo, então todo dia eu voltava pra casa sem alguma coisa. Até o dia que ela amarrou varios lápis com um barbante no estojo. Eu voltei pra casa sem o estojo, aos prantos. Ela não me tirou da escola (droga). Outra vez, resolvi fazer uma boa ação pra um colega da sala. Doei minha lancheira pra ele. Apanhei dela nesse dia. VAI ENTENDER.
Sobrevivi algumas situações com minha mãe que foram desde afogamentos a queimaduras graves. Teve tbm o episodio do dramin que não era dramin, dos meus vômitos constantes que ela me isolou pra não ver, de quando ela me enganava pra tomar banho antes de mim (faz isso até hoje).. é muita coisa pessoal!
Durante um tempo, eu resolvi ser burro, e desrespeitei minha mãe. Fui grosso, inconsequente, e queria que ela fosse igual a outras mães, quando na verdade eu não percebia que a minha era única e eu era privilegiado. Percebi, e hoje nossa relação é a melhor possível! Hoje nós somos muito amigos, temos uma liberdade fora do comum um com o outro, nos entendemos e somos muitos felizessssssssssssssssssssssssss, eeeeee.
Minha mãe levava jeito com a gente. Acho dahora hoje qdo eu vejo mães com filhos pequenos, pq o filho é totalmente dependente da mãe. E a mãe vive pro filho.Quero ser que nem minha mãe com meus filhos, só que pai. Ela viveu e vive por mim e meus irmãos. Quero viver por ela, e retribuir tudo o que ela me deu.
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escrito por Vinicius Lopes, um @ do nestante que não nos enviou foto da mãe!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

minha mãezinha....

Olá galera do Nestante. Gostaria de agradecer a vocês pelo convite de escrever aqui no blog na série “conto4conto”, e de modo especial ao meu amigo Mic (@wcalmeida) que foi quem me fez o convite!
Talvez você que está lendo este post não me conhece (muito provável! rs). Meu nome é Newton Prado e dispensarei apresentações, pois sou péssimo em fazê-las! No fim do texto deixarei um link de contato para quem quiser.
Primeiramente gostaria de parabenizar todas as nossas mães pelo dia especial que é dedicado a elas, merecidíssima homenagem! Eu me considero abençoado, porque além de minha mãe biológica possuo duas outras mães, mulheres que ao longo do tempo passei a amá-las e considerá-las carinhosamente como minhas mães.
Mas hoje vou falar sobre minha mãezinha (Verginia). Então chega de blá blá blá e vamos ao que interessa.
Lembro-me de que numa tarde muito quente em meados dos anos 2000, minha mãe e minha tia estavam em casa e atenciosas ao relógio porque minha prima havia saído para fazer um trabalho escolar e já tinha passado do tempo combinado para ela retornar. Ela estava apenas a um quarteirão e meio de onde morávamos e acabou sobrando pra eu ir buscá-la. Subi no meu camelo e fui.
No caminho ao invés de me atentar a rua, fiquei observando um moleque com um estilingue tentando acertar um pássaro indefeso. Com isso eu bati a bicicleta em uma carroça que estava encostada e sucessivamente bati a cabeça no cabeçalho da mesma. Levantei, limpei a poeira, peguei a magrela e continuei meu destino resmungando.
Faltando alguns metros para chegar a casa onde minha prima estava, senti um liquido muito quente escorrendo pela minha cabeça, quando passei a mão e olhei entrei em pânico, dei um cavalo de pau e voltei correndo para casa. Quando cheguei lá atravessei o quintal muito rápido e ouvi minha mãe reclamar para tia Silvana que qualquer dia eu iria me arrebentar andando tão rápido de bicicleta. Quando fui entrando na sala empurrei a porta com a mão suja de sangue para o desespero de minha mãe. Imediatamente ela correu para perto de mim, e eu inocente (rs) imaginei que seria socorrido naquele momento, mas, ela de tão apavorada que estava, cria que eu tinha sido atropelado e me BATIA para que eu dissesse quem foi, se eu tinha anotado a placa do carro e etc. Cena inacreditavelmente cômica!
Depois de tudo isso ela me deu banho e me levou ao pronto-socorro. Lá o doutor fez uma falha em meu cabelo – que havia cortado, dias atrás – do tamanho de uma bolinha de ping-pong pra encontrar um corte que nem precisou de ponto, só um pedaço esparadrapo foi suficiente. Sempre que comentamos da infância aqui em casa nos lembramos desse e outros momentos. E minha prima que eu tinha que buscar? Até hoje eu não me lembro de quem foi buscá-la, mas pela lógica dever ter sido minha tia (rsrs).
Abraço!
Eu e minha mãe: foto do ano passado do dia das mães.





ps.: para os que quiserem contato, eles estão disponíveis em uma coluna em meu blog >> newtonprado.com

segunda-feira, 6 de maio de 2013

A minha mãe...


Dizem que se gritar  ''mãe''  3 vezes no banho, aparece uma mulher trazendo uma toalha pra você, no meu caso é serviço duplo, além da toalha vem uma reclamação de que eu usei todas as toalhas limpas da casa, se minha mãe não fosse esposa, dona de casa e mãe, aposto que ela seria compositora, porque nunca vi tanta criatividade pra errar a letra de uma musica e trocar por outro significado. Minha mãe ama tudo, é bem fácil ''comprar'' ela, só dar um chocolate ou um presentinho e pronto, a raiva vai embora e o sorrizinho aparece no rosto. Depois que minha irmã casou e saiu de casa, restou apenas 3 sobreviventes  (Eu, meu pai e o mais novo cachorro mais lindo do mundo, Bill)e minha mãe. E não tem sido fácil conviver com tanto amor.
Ah, o nome da minha rainha é Maria do Socorro, ela é do piauí, veio morar em goiânia aos 14 anos, conheceu o pão de queijo(meu pai), se casaram tiveram minha irmã, resolveu operar pra não ter mais filhos, mas descobriu que tinha um presente mais lindo do mundo(eu), assim que nasci, operou correndo pra não cometer o mesmo erro.
Eu já passei por vários apertos na frente dos meus amigos, nunca vi gostar tanto de contar meus defeitos, igual minha mãe. Se deixar ela passa o dia todo contando sobre mim (costumo nunca deixar ela sozinha com eles). Minha mãe nasceu pra reclamar, reclama se eu não arrumo minha cama, ela reclama por eu não ter trocado o lençol, se eu troco o lençol ela reclama que eu usei o lençol errado. Vai atender.
Mas fera mesmo, era eu e minha irmã pra escapar do cinto, quando faziamos arte, já nos preparavamos pra surra. Se era eu a arteira minha mãe já vinha gritando ''Thairine, traz o cinto''. Pra minha sorte, minha irmã sempre foi boazinha, e escolhia o cinto mais macio, no meu caso era diferente, sempre fui vingativa. Mas um dia cansada de apanhar sem sentir dor eu reclamei ''Mãe esse cinto não dói''. Pra nunca mais. Não sei como sobrevivi... A melhor desculpa pra não apanhar, era de ajoelhar e fazer oração. Minha mãe sempre esperava, esperava demais e desistia. Ufa, essa foi por pouco.
Mas mãe é uma só, uma joia rara que não se deve guardar no bolso, se as nossas mães soubessem reconhecer o tanto de coisas que já recusamos por elas, o mundo não existiria tanta revolta. Mas não, mãe adora implicar e cobrar sempre mais. E qual a nossa função? Ter toda a paciência do mundo e esperar o bolo de chocolate sair do forno, e ainda elogiar, que é a parte fundamental. Pra ter uma mãe não precisa de dinheiro, uma simples meia suja e palavras carinhosas bastam, não poupe ''eu te amo'', beijos e abraços. Ame-a e cuide, porque mãe não dura pra sempre, mas o tempo que passamos com ela é eterno. Feliz dia das mães pra minha mãe!
familia da +Daniele Martins 

Maria do Socorro - (dona help!)

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Daniele, ou simplesmente Dani, tem 18 anos,
estudante de psicologia, diretora de musica,
e apaixonada por animais, vive em conflito
com a mãe, mesmo reconhecendo que ela
é a melhor mãe do mundo.

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