Olá galera do Nestante. Gostaria de agradecer a vocês pelo convite de escrever aqui no blog na série “conto4conto”, e de modo especial ao meu amigo Mic (@wcalmeida) que foi quem me fez o convite!
Talvez você que está lendo este post não me conhece (muito provável! rs). Meu nome é Newton Prado e dispensarei apresentações, pois sou péssimo em fazê-las! No fim do texto deixarei um link de contato para quem quiser.
Primeiramente gostaria de parabenizar todas as nossas mães pelo dia especial que é dedicado a elas, merecidíssima homenagem! Eu me considero abençoado, porque além de minha mãe biológica possuo duas outras mães, mulheres que ao longo do tempo passei a amá-las e considerá-las carinhosamente como minhas mães.
Mas hoje vou falar sobre minha mãezinha (Verginia). Então chega de blá blá blá e vamos ao que interessa.
Lembro-me de que numa tarde muito quente em meados dos anos 2000, minha mãe e minha tia estavam em casa e atenciosas ao relógio porque minha prima havia saído para fazer um trabalho escolar e já tinha passado do tempo combinado para ela retornar. Ela estava apenas a um quarteirão e meio de onde morávamos e acabou sobrando pra eu ir buscá-la. Subi no meu camelo e fui.
No caminho ao invés de me atentar a rua, fiquei observando um moleque com um estilingue tentando acertar um pássaro indefeso. Com isso eu bati a bicicleta em uma carroça que estava encostada e sucessivamente bati a cabeça no cabeçalho da mesma. Levantei, limpei a poeira, peguei a magrela e continuei meu destino resmungando.
Faltando alguns metros para chegar a casa onde minha prima estava, senti um liquido muito quente escorrendo pela minha cabeça, quando passei a mão e olhei entrei em pânico, dei um cavalo de pau e voltei correndo para casa. Quando cheguei lá atravessei o quintal muito rápido e ouvi minha mãe reclamar para tia Silvana que qualquer dia eu iria me arrebentar andando tão rápido de bicicleta. Quando fui entrando na sala empurrei a porta com a mão suja de sangue para o desespero de minha mãe. Imediatamente ela correu para perto de mim, e eu inocente (rs) imaginei que seria socorrido naquele momento, mas, ela de tão apavorada que estava, cria que eu tinha sido atropelado e me BATIA para que eu dissesse quem foi, se eu tinha anotado a placa do carro e etc. Cena inacreditavelmente cômica!
Depois de tudo isso ela me deu banho e me levou ao pronto-socorro. Lá o doutor fez uma falha em meu cabelo – que havia cortado, dias atrás – do tamanho de uma bolinha de ping-pong pra encontrar um corte que nem precisou de ponto, só um pedaço esparadrapo foi suficiente. Sempre que comentamos da infância aqui em casa nos lembramos desse e outros momentos. E minha prima que eu tinha que buscar? Até hoje eu não me lembro de quem foi buscá-la, mas pela lógica dever ter sido minha tia (rsrs).
Abraço!
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Eu e minha mãe: foto do ano passado do dia das mães. |
ps.: para os que quiserem contato, eles estão disponíveis em uma coluna em meu blog >> newtonprado.com
Um comentário:
hahahahahaha, queria ver seu cabelo com a falha do tamanho da bolinha de ping pong. Que dahora seu moreno, e sua mãe é lindaaa.
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e pra você, o que faz sentido?